Como a Internet das Coisas e o Edge Computing estão ajudando na preservação ambiental?

Como a Internet das Coisas e o Edge Computing estão ajudando na preservação ambiental?

Cada vez mais, o meio ambiente torna-se pauta diária do cotidiano das pessoas, bem como uma grande preocupação. Isso porque, recentemente, os recursos naturais, essenciais para a subsistência do planeta, enfrentam situações de escassez e poluição sem precedentes devido ao crescimento industrial acelerado e ao aumento populacional. Seguindo esse pensamento, muitas tecnologias apresentam resultados promissores em relação à preservação da natureza, um exemplo disso é a Internet das Coisas (IoT) juntamente ao Edge Computing.

Para entender melhor como esses avanços estão contribuindo com a sustentabilidade no mundo, desenvolvemos um artigo, que reúne informações valiosas para os profissionais de TI estarem na vanguarda do tema. Quer saber mais? Continue a leitura!

O que é Internet das Coisas?

IoT refere-se à conexão em rede aplicada em aparelhos eletrônicos, carros e outros equipamentos por meio de sensores e Wi-Fi. Esses dispositivos variam de objetos domésticos comuns a ferramentas industriais sofisticadas.

Entre os mais conhecidos, podemos apontar:

  • Wearables: óculos, relógios e pulseiras inteligentes.
  • Itens para casa: smart TVs, Amazon Echo, termostatos, geladeiras e fechaduras inteligentes.
  • Automobilístico: veículos inteligentes, com reconhecimento por proximidade com o motorista, abrindo portas, dando partida no motor, etc.
  • Agricultura: monitoramento da temperatura, umidade do solo e do ar, bem como ativamento automático de sistemas de irrigação.
  • Saúde: integra prontuário de pacientes através de máquinas que acompanham a situação clínica dos pacientes, atualizando sobre mudanças no estado clínico, como as alterações na pressão sanguínea e frequência cardíaca.

O que é Edge Computing?

Edge Computing trata-se do universo de dispositivos eletrônicos conectados pela internet, na borda da rede convencional, indo na contramão da computação em nuvem. Por esse motivo, o acesso à web é facilitado e mais eficiente.

Isso ocorre porque neste modelo de conexão os itens inteligentes são integrados diretamente a um servidor que está próximo, ou no próprio local, em que as informações originais são geradas. Enquanto na computação tradicional os dados trafegam até um data center centralizado para então serem processados, no Edge isso não acontece.

O lado bom é que os dispositivos que fazem uso desse tipo de conexão adquirem diversos benefícios, como:

  • Mais agilidade, menos latência na conexão e aumento das possibilidades operacionais;
  • Serviços com efetividade maior, pois dependem de data centers pequenos e próprios para as atividades que serão realizadas;
  • Reduz o tempo das tarefas desempenhadas, devido aos específicos que diminuem a distância entre o objeto inteligente e os servidores;
  • Compatível com uma amplitude de comunicações, tais quais 5G, WiFi, NFC, Ethernet, entre outras;
  • Proporciona controle sobre a movimentação de dados;
  • Evitar limites de largura de banda.

Como a combinação entre a Internet das Coisas e Edge Computing contribui para a sustentabilidade?

A IoT, ao habilitar a coleta massiva de dados provenientes de sensores distribuídos, e a Edge Computing, ao possibilitar o processamento local dessas informações, combinam-se para criar uma sinergia que transcende as limitações das redes centralizadas.

Isso significa que essa parceria alivia a sobrecarga de servidores centrais, aprimorando a capacidade e o desempenho de itens inteligentes que monitoram e analisam o meio ambiente. Em outras palavras, agiliza a tomada de decisões a respeito de medidas sustentáveis, fazendo com que elas sejam mais assertivas e instantâneas. 

Na prática, os sensores baseados em IoT poderiam identificar diversas situações em tempo real e informar as autoridades ou responder a partir de ações programadas. Dessa forma, seria possível verificar ocorrências de:

  • Desmatamento florestal;
  • Poluição do ecossistema marinho;
  • Caça irregular em locais de preservação;
  • Influência humana em centros urbanos;
  • Aumento e diminuição de temperaturas, níveis das águas de rios, lagos, entre outros, e do acúmulo e descarte indevido de resíduos.
  • E muito mais.

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