A plataforma de nuvem da Microsoft é uma das plataformas mais eficazes para o desenvolvimento de aplicações. Confira boas práticas para usá-la com segurança!
Qualquer profissional de TI que está por dentro das tendências do segmento sabe que o Azure é uma plataforma fundamental para quem trabalha na área atualmente. Ele disponibiliza armazenamento, análise de dados, redes virtuais, desenvolvimento de aplicativos e muito mais.
Porém, assim como outras ferramentas digitais, é preciso tomar certas precauções com a segurança e o gerenciamento adequado, para evitar problemas como perda de dados. Veja algumas dicas para isso!
Boas práticas para gerenciamento e segurança de rede no Azure da Microsoft
Confira orientações recomendadas pela própria Microsoft para garantir a segurança em redes virtuais do Azure:
- Segmente as sub-redes
As redes do Azure são baseadas em IPs privados, permitindo alocar máquinas virtuais na plataforma. Os espaços de endereço IP disponíveis possuem intervalos de Classe A (10.0.0.0/8), Classe B (172.16.0.0/12) e Classe C (192.168.0.0/16).
Por isso, é importante segmentar as sub-redes de forma lógica, evitando atribuir regras de permissão com intervalos amplos, como permitir de 0.0.0.0 até 255.255.255.255.
Também é recomendado criar controles de acesso à rede entre as sub-redes, utilizando recursos como NSGs (Network Security Groups), que protegem contra tráfego não solicitado.
Além disso, é aconselhável evitar a criação de redes e sub-redes virtuais muito pequenas, para garantir escalabilidade e flexibilidade no crescimento. Vale ressaltar que o mapeamento de um grupo de segurança para cada rede adiciona uma sobrecarga.
- Adote a polítíca de confiança zero
Geralmente, as redes baseadas em perímetro operam sob a suposição de que todos os sistemas em uma rede são confiáveis. No entanto, na realidade atual, em que os recursos de uma organização podem ser acessados a partir de diferentes dispositivos e de qualquer lugar, esse modelo de segurança está desatualizado.
Não é suficiente avaliar apenas quem está acessando um recurso, mas também como esse acesso está sendo realizado. Nesse sentido, é recomendável considerar a implementação de uma política de acesso condicional, levando em conta fatores como dispositivo utilizado, identidade, garantia de segurança, local de rede e outros.
Uma abordagem interessante é conceder permissões temporárias para tarefas específicas, de forma a evitar que pessoas não autorizadas acessem recursos quando não há necessidade. O recurso de “acesso just-in-time” do Azure AD Privileged Identity Management desempenha essa função.
- Use dispositivos para segurança de rede virtual
Os grupos de segurança de rede e o modelo de roteamento definido vão até certo ponto, mas pode ser preciso ativar mais níveis de defesa. A Microsoft recomenda a implantação de dispositivos parceiros, para ainda mais proteção, como:
– Firewall;
– Prevenção de intrusão/detecção de intrusões;
– Gerenciamento de vulnerabilidades;
– Controle de aplicativo;
– Detecção de anomalias baseada em rede;
– Filtragem da Web;
– Antivírus;
– Proteção botnet.
Encontre as ferramentas disponíveis no Azure Marketplace, pesquisando por “segurança” ou “segurança de rede”.
Essas são apenas algumas práticas recomendadas para o gerenciamento seguro da nuvem Azure da Microsoft. Confira mais no website da empresa.
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