Uma dificuldade comum enfrentada por profissionais de TI ao criar aplicativos é a necessidade de ter diferentes conjuntos de arquivos para cada sistema operacional. Para resolver esse problema, foram desenvolvidos os contêineres em nuvem.
Esses contêineres são essencialmente pacotes que contêm o código dos softwares e podem ser executados em qualquer ambiente digital, desde que estejam conectados à instância em nuvem que os hospeda. Ademais, a implementação deles é uma solução versátil e econômica para os desenvolvedores, que permite a adoção de novas tecnologias sem depender dos computadores ou dispositivos eletrônicos utilizados.
Quer entender mais sobre contêineres em nuvem? Continue lendo este artigo.
O que são os contêineres em nuvem?
Os contêineres em nuvem são pacotes que agrupam diversos arquivos de computador, os quais contêm códigos para a execução de softwares.
Antigamente, cada programa precisava de uma versão diferente dependendo do sistema operacional em que seria utilizado, como Windows, Linux, Mac, etc. Hoje, graças a essa tecnologia, é necessário apenas um tipo de pacote que pode ser operado em qualquer sistema operacional.
A única exigência para que esse processo funcione é que ele seja realizado na nuvem do fornecedor. Além disso, seu funcionamento pode ser explicado por quatro pilares:
- Runtime (tempo de execução): define o ciclo de vida e o isolamento de recursos para não prejudicar o espaço ocupado no armazenamento.
- Redes: garantem a comunicação das aplicações do interior do contêiner com o exterior.
- Armazenamentos: empregam armazenamento efêmero, o que significa que todos os dados passageiros gravados no contêiner são perdidos quando ele é interrompido, não acumulando informações desnecessárias na memória dos computadores.
- Orquestração: nos sistemas em grande escala, essa ferramenta automatiza a implantação, o dimensionamento e o gerenciamento de vários pacotes.
Quais são os benefícios?
Por ser uma tecnologia versátil e que não depende de hardware, os contêineres em nuvem oferecem uma gama de benefícios às empresas e aos usuários, como:
- Armazenar dezenas, centenas ou até milhares de contêineres em apenas um sistema;
- Distribuir e gerenciar a localização de cada pacote entre diferentes servidores;
- Abrir aplicações em lugares diferentes como se estivessem no mesmo ambiente;
- Executar inúmeros softwares sem a limitação de um sistema operacional específico;
- Proporcionar maior segurança e confiabilidade, pois se uma determinada máquina que está acessando o sistema falhar, outra pode rapidamente assegurar que os dados não sejam perdidos;
- Entre outros benefícios.
Quais são os casos de uso?
Muitas empresas e usuários já empregam os contêineres em nuvem em suas atividades diárias, aproveitando as capacidades dessa tecnologia. Veja alguns exemplos de seu uso:
- Microsserviços: com esta arquitetura digital, pode-se decompor aplicações em componentes independentes e menores, que executam funções específicas. Isso propicia a execução de programas que realizam tarefas sem depender da manutenção ou suporte de terceiros.
- DevOps: área responsável pela automação e gerenciamento da criação, teste e execução de aplicações de software, permitindo originar diferentes versões e oferecer assistência às práticas de integração contínua/implantação contínua (CI/CD) dos processos do segmento.
- Nuvem híbrida: combinando com os contêineres, é possível fazer com que os pacotes sejam acessíveis em diversas máquinas.
Qual é a diferença entre contêineres de nuvem e instâncias de nuvem?
As instâncias de nuvem desempenham o papel de servidores físicos virtuais e oferecem total configurabilidade. Isso permite que os usuários as utilizem de maneira semelhante a um servidor local, porém sem a necessidade de hardware.
Os contêineres, por sua vez, são implantados nessa outra tecnologia para garantir o seu funcionamento e distribuir as aplicações contidas neles, possibilitando a execução de forma flexível e escalável, sem depender diretamente de uma infraestrutura.
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