O guia PMBOK é periodicamente atualizado com as melhores práticas de gestão. Ele é aplicável a qualquer tipo de segmento, dimensão, orçamento e prazo. Ou seja, é completamente adaptável a qualquer projeto.
Dessa forma, o PMBOK possui uma série de vantagens, como a padronização de atividades e o maior controle sobre o gerenciamento. Para entender melhor como funciona e como ter acesso ao melhor treinamento, leia até o final!
O que é PMBOK?
O Project Management Body of Knowledge (PMBOK) foi criado pelo Project Management Institute (PMI) com sua primeira edição em 1996. Atualmente, já está disponível a sexta versão, publicada em 2017, que é considerada a mais atual.
O objetivo do guia PMBOK, como ficou conhecido, é o de gerar uma base de conhecimentos sobre gestão de projetos. Dessa forma, visa auxiliar os profissionais que atuam na área com as melhores práticas existentes.
Então, como foi possível observar, isso é periodicamente atualizado em novas versões. Assim, as revisões visam compreender o que mudou no cenário para que haja uma prática mais eficaz nas funções de gerenciamento.
Em virtude disso, quando falamos sobre o que é PMBOK, estamos discutindo algo que padroniza e difunde as melhores práticas de gestão, as quais são utilizadas por profissionais de todo o mundo em empresas de diversos segmentos e tamanhos.
Não é à toa que o PMI é considerado uma organização de referência entre as maiores do mundo quando falamos em gestão. Hoje em dia, ela já está presente em cerca de 185 países. Além disso, o próprio guia PMBOK está disponível em mais de 10 idiomas, inclusive em português.
Porém, engana-se quem pensa que o guia deve ser aplicado à risca. Embora ele determine uma indicação de boas práticas, é importante ressaltar que cada projeto possui as suas particularidades. Por isso, é possível adaptá-lo a diferentes necessidades.
Frequência das edições
Assim como mencionei acima, o guia PMBOK é publicado periodicamente por uma associação chamada Project Management Institute. Além disso, também já foi mencionado que a primeira edição data do ano de 1996. Mas e com relação às outras?
Por certo, existe um antecedente que motivou o PMI. Além da necessidade de padronização de boas práticas de gestão, já existiam documentos similares publicados, mas sem o mesmo peso.
Nesta linha, na década de 1980 o PMI lançou sua primeira certificação de gestão de projetos. É a ainda existente certificação de profissional em gestão de projetos, conhecido como PMP na sigla derivada do inglês.
Com o crescimento da organização, em 1996 o PMBOK foi pela primeira vez publicado. Dessa maneira, ele se tornou uma grande referência no tema e passou a ser revisado, o que acompanhava o crescimento do PMI.
A segunda edição, por sua vez, veio quatro anos depois, em 2000. A terceira, com algumas mudanças de maior impacto, veio em 2004. Já a quarta edição, de 2008, teve normatização por normas como do Instituto de Engenheiros Eletricistas e Eletrônicos (IEEE 1490-2011) e do American National Standards Institute (ANSI/PMI 99-001-2008). Ela abrangeu 9 áreas do conhecimento.
Já em 2013, a nova publicação, com 10 áreas do conhecimento, passou também a englobar ainda mais idiomas, demonstrando o crescimento do PMBOK. A sexta e última é a mais atual, ampliando os processos para 49 e tendo igualmente 10 áreas do conhecimento.
Como aplicar o guia PMBOK?
Na verdade, as boas práticas de gerenciamento de projetos as quais o PMBOK apresenta podem ser aplicadas a basicamente todas as formas de projetos. Ou seja, não importa o segmento, o tamanho, os profissionais envolvidos ou o prazo, é possível utilizar o guia.
Isso acontece porque ele é um guia com caráter generalista, que não se prende a somente uma área do conhecimento. Assim sendo, ele serve como referência independentemente das variáveis mencionadas antes.
Por isso, é possível aumentar as suas chances de projeto em qualquer área que seja. É comum que gestores percam as oportunidades por não identificarem a possibilidade do uso do PMBOK, o que acaba prejudicando a própria gestão.
O que o guia possibilita é que as abordagens de gerenciamento sejam otimizadas. Aliado a um gerenciamento e um planejamento bem definidos, ele oferece os meios para que não haja contratempos ou desperdícios.
Digamos, por exemplo, que uma empresa de TI tenha profissionais qualificados e experientes. Mesmo assim, caso não tenham uma boa organização, podem facilmente perder prazos, ter uma má alocação de recursos nos projetos, etc. O guia PMBOK ajuda a evitar isto.
Benefícios do guia PMBOK
Você já deve ter visto que, quando utilizado da forma correta, o guia PMBOK é capaz de oferecer benefícios, certo? Porém, mais explicitamente, quais seriam eles?
A principal virtude do guia é que ele concentra em um só documento uma série de boas práticas de gestão. Desse modo, possibilita a padronização das melhores práticas gerenciais que a sua empresa pode adotar.
Em função disso, ele ajuda a identificar desperdícios e dispõe de mecanismos para mitigá-los. Além disso, permite que a equipe de trabalho esteja confiante em utilizar as melhores práticas adotadas em todo o mundo.
Outros benefícios do guia PMBOK são os listados abaixo:
- Otimiza a comunicação entre as equipes de trabalho;
- Aumenta a eficácia do uso dos recursos e a produtividade;
- Permite um maior controle e monitoração do andamento dos projetos;
- Facilita a identificação e a mitigação de riscos e desperdícios;
- Dá maior previsibilidade sobre prazos;
- Permite priorizar atividades.
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