Da vida no campo às explorações espaciais, a tecnologia dominou praticamente todas as áreas de negócios. Quem ainda não aposta no potencial das inovações digitais, corre o risco de ficar para trás.
Para as empresas que adotaram soluções de TI, o tempo segue correndo e a busca constante por maneiras de otimizar seus processos também. É nesse contexto que o engenheiro de DevOps se torna uma peça-chave.
Ao combinar as funções de desenvolvimento e operações, o profissional integra práticas que tornam o fluxo de trabalho mais rápido e seguro. No texto abaixo, explicamos o papel desse perito, suas responsabilidades e as habilidades técnicas essenciais para atuar com excelência. Confira!
Quem é o engenheiro de DevOps?
Um especialista que trabalha na interseção entre desenvolvimento de software e operações de TI. Sua principal função é otimizar a comunicação e a colaboração entre as equipes responsáveis pela criação de sistemas e manutenção de sua infraestrutura.
Basicamente, ele deve garantir que os processos de elaboração e entrega de sistemas ocorram de maneira contínua, eficiente e automatizada. O resultado reflete em ciclos de produção mais curtos, maior estabilidade e rapidez nas implantações.
O engenheiro de DevOps monitora os estágios da construção de maneira colaborativa, sendo fundamental em empresas que adotam metodologias ágeis e buscam a melhoria contínua.
Quais são as suas responsabilidades?
Essa não é uma resposta exata, pois as tarefas podem variar de acordo com a estrutura da organização. Porém, existem algumas atribuições que costumam fazer parte desse papel:
- Automatização de processos
Implementar ferramentas que automatizam tarefas manuais, como testes, deploy e monitoramento.
- Monitoramento de sistemas
Garantir que as aplicações estejam rodando corretamente e que qualquer problema seja detectado e resolvido rapidamente.
- Gerenciamento de infraestrutura
Prover infraestrutura como código, criando ambientes escaláveis e flexíveis, utilizando plataformas em nuvem como AWS, Azure ou Google Cloud.
- Integração e entrega contínuas (CI/CD)
Desenvolver e manter pipelines de CI/CD para permitir que o código seja testado e implantado de maneira contínua.
As habilidades técnicas do engenheiro de DevOps são muitas
Um engenheiro de DevOps precisa de um conjunto diversificado de competências para desempenhar suas funções com eficiência. Listamos as principais:
- Experiência com recursos de DevOps
As ferramentas como Jenkins, Docker, Kubernetes, Ansible e Terraform são fundamentais no trabalho diário de um especialista em DevOps. Elas permitem a automatização de tarefas, o gerenciamento de containers e a infraestrutura como código. O domínio dos sistemas ajuda a otimizar processos, reduzir erros e garantir que o software seja implantado de maneira rápida e confiável.
- Gerenciamento de configurações
Essa gestão é o que mantém a consistência entre os diferentes ambientes – desenvolvimento, teste e produção. Algumas soluções são utilizadas para garantir que todas as configurações estejam alinhadas e atualizadas, evitando problemas de incompatibilidade ou falhas devido a divergências de configuração.
- Administração do sistema
Os responsáveis também atuam para manter a saúde dos servidores e da infraestrutura como um todo. Eles devem possuir um entendimento aprofundado dos sistemas operacionais e de como gerenciar recursos em ambientes de nuvem, como AWS, Google Cloud ou Azure.
- Comunicação e gestão colaborativa
A cultura DevOps valoriza a colaboração e a comunicação eficaz das equipes. Um especialista precisa ter habilidades interpessoais para atuar como ponte entre desenvolvimento e operações, garantindo que todos os times trabalhem juntos para alcançar os objetivos comuns.
- Familiaridade com codificação e scripts
Embora o engenheiro de DevOps não seja, necessariamente, um desenvolvedor, é importante que ele tenha familiaridade com linguagens de programação e scripts, como Python, Bash, Go ou Ruby. Esse conhecimento ajuda a criar automações e resolver problemas de forma eficiente, além de integrar diferentes sistemas e plataformas.
Que tal levar essas e outras capacidades para a sua prática?
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